Waldemar Niclevicz e Irivan Burda de malas prontas para o Makalu

 

Waldemar e Irivan tentarão novamente o Makalu
Foto: Divulgação

Subida é complicada
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Desta vez com patrocínios e apoios, o montanhista Waldemar Niclevicz, primeiro brasileiro a chegar ao cume do Everest em 1995, retoma o sonho de escalar o Monte Makalu, localizado na cordilheira do Himalaia, no Nepal. “Graças aos patrocínios, voltei a sonhar com grandes expedições. Já estava até pensando em me aposentar”, contou o montanhista.

Ao lado do companheiro Irivan Burda, a expedição brasileira parte no dia 10 de abril com destino ao acampamento base do Makalu, localizado a 4.800m de altitude. Para Niclevicz, a expedição é comemorativa aos 20 anos de escalada, já que em 1988 ele chegou ao cume do Aconcágua pela primeira vez.

Em 2007, a dupla escalou a montanha com recursos próprios, mas devido às péssimas condições climáticas, não conseguiu chegar ao cume. Neste ano, os patrocínios permitiram a contratação de um helicóptero que os deixará no acampamento base, evitando assim um trekking de mais de 10 dias por 120 quilômetros. “A expectativa é grande para chegarmos ao cume nesse ano. No ano passado, se tivesse mais gente, teríamos chegado”, contou Niclevicz.

Já estão confirmadas pelo menos três outras expedições internacionais na montanha, bem diferente do ano passado, quando apenas eles tentavam alcançar o cume. Mas com o fechamento do Everest, a dupla acredita que mais montanhistas se interessem pelo Makalu, que fica ao lado da montanha mais alta do mundo.

Primeira parte – Já neste domingo (30), os brasileiros embarcam para a Bolívia, onde farão a primeira parte da aclimatação, a 4.700m de altitude.

A expedição dos brasileiros conta ainda com outros oito montanhistas: dois colombianos, dois espanhóis, três equatorianos e um argentino.

Com o sonho de voltar nesse ano, a dupla deixou cordas e grampos no alto da montanha, que vão ajudar muito na subida. “Esse conhecimento que temos da montanha facilitará muito a progressão e nos poupará de desgastes excessivos que tivemos no ano passado”, comentou o brasileiro, que considera o Makalu como uma das cinco mais difíceis montanhas do mundo. “Estamos bem e tranqüilos. Não estamos indo desesperados e nem com pressão. Vai dar tudo certo”, completa.

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