Até bem pouco tempo a região de El Chaltén era um local extremamente remoto e de difícil acesso. A partir de meados dos anos 80 foi criado o município e as coisas vem mudando por lá com a chegada de infraestrutura. Hoje El Chaltén (ou apenas Chaltén, como costumamos chamar) é considerada a capital nacional do trekking na Argentina. É também uma das principais entradas do Parque Nacional Los Glaciares e um dos principais destinos dos montanhistas na Patagônia. Continue lendo El Chaltén
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Expedição Peru 2015 – Artesonraju
Depois de cinco anos estamos regressando eu – Junior – e o russo Alexey Maylybaev à região de Huaraz, no Peru, para novamente tentar a subida do Artesonraju. “A montanha da Paramount”. A primeira viagem ao Peru para tentar escalar esta montanha foi em 2010 e contava com a participação de Arthur Estevez. Agora, em 2015, como parte da aclimatação devemos fazer uma travessia na cordilheira Huayuash e fazer uma ascensão de uma montanha menos técnica na região do Alpamayo antes de tentar o objetivo final. O Artesonraju possui 6.025m de altitude.
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Maria Comprida
A Maria Comprida é um grande monolito com 1.926m de altura situada no município de Araras – RJ. Para se alcançar o topo é necessário enfrentar uma trilha com aproximadamente três horas de duração muito íngreme com vários trechos de coradas fixas e uma crista vertiginosa antes de se chegar a uma canaleta que leva ao cume. Continue lendo Maria Comprida
Batismo do Léo
Escalada do Dedo de Deus pela via Teixeira Continue lendo Batismo do Léo
Aconcagua Sin Mulas 1080
Aconcagua – Glaciar dos Polacos
Pisar nas encostas daquela montanha novamente me fazia automaticamente lembrar das circunstâncias da primeira experiência há quatro anos. Eu não podia deixar de sempre comparar o que eu estava vivendo agora. No final, cheguei à conclusão de que fora quase outra montanha.
De 2006 pra cá, subi algumas montanhas nevadas. Algumas com companhia. E uma delas foi o Tronador, na Argentina. Tive sorte de encontrar com Arthur Estevez na cidade de Bariloche querendo subir a mesma montanha e sem parceiro. No final conseguimos fazer cume e desde então combinávamos uma próxima escalada.
Recebi alguns convites de amigos para voltar ao Aconcagua, mas já que era pra sofrer aquilo tudo novamente, eu gostaria de fazer algo bem diferente da rota normal, que eu já conhecia. Sentir a ansiedade que antecederia o que seria pra mim um novo desafio. Eu queria tentar o Glaciar dos Polacos, pela rota direta. A face que abriga este glaciar tem um nível de dificuldade intermediário naquela montanha e a rota direta adicionaria mais aventura.
Relatório de viagem – Peru 2010
Escalar três montanhas no Peru era parte do treinamento que adotamos para a nova empreitada: o Glaciar dos Polacos no Aconcagua, para final de 2010.
Combinamos a viagem com mais três: Adriana, Nuria e o amigo russo Alexei Mailybaev, que idealizou as escaladas das montanhas Pisco 5.752 m, Artesonraju 6.025 m e Huascaran 6.768 m, a mais alta do Peru. A primeira rota é classificada como AD- (algo difícil), mas as outras duas seriam D (difícil)* e, considerando que o Huascaran é somente 200 metros mais baixo que o Aconcagua, o nosso treinamento corria o risco de ser até mais difícil ou arriscado do que o próprio Glaciar dos Polacos. Continue lendo Relatório de viagem – Peru 2010
A Escalada que Virou Travessia
A primeira dificuldade foi decidir aonde ir no feriado de carnaval. Normalmente cinco dias são mais do que suficientes para curtir uma viagem. Mas não uma viagem internacional cujo objetivo seria subir uma alta montanha que exigisse aclimatação. Era isso que eu queria. Mas ao conversar com Emilia, que acabava de voltar da temporada 2008/2009 do Aconcagua, ouvi:
Abrindo o ano de 2009 no Tronador
– Partiu! Partiu!
Mont Blanc, Fácil e Perigoso
Eu mal acabara de ler o “Sobre Homens e Montanhas” do Krakauer e me vi mergulhado na exata atmosfera de Chamonix, descrita em seu livro da década de 90. Esta pequena vila cercada por muralhas de montanhas respira escalada. A todo instante alpinistas passam por suas ruas bonitinhas e apinhadas de lojas de aluguel e venda de equipamento de montanha. Além das próprias montanhas, cachoeiras, geleiras e pistas de esqui que se descortinam ao fundo entre um prédio e outro.
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