Red Bull Air Race World Series 2007 – Rio de Janeiro, Brasil

O Red Bull Air Race World Series 2007 teve início com uma etapa eletrizante em Abu Dhabi, onde 250 mil espectadores viram o húngaro Peter Besenyei sair campe&ati

O Red Bull Air Race World Series 2007 teve início com uma etapa eletrizante em Abu Dhabi, onde 250 mil espectadores viram o húngaro Peter Besenyei sair campeão. A competição agora se dirige para o Rio de Janeiro, no Brasil: aterrissa na Enseada de Botafogo, na Baía de Guanabara, nos dias 20 e 21 de abril.

Esta será a primeira vez que um Air Race acontece em solo sul-americano. Com a famosa e deslumbrante paisagem do Rio de Janeiro como tela de fundo, o evento promete ser espetacular. A corrida será realizada na Enseada de Botafogo em plena Baía de Guanabara.

O público assistirá a tudo da praia e poderá ver os melhores pilotos do mundo em ação: voando a velocidades que chegam aos 400 km/h e suportando forças de até 10G enquanto percorrem o complicado circuito aéreo.

A competição já está acirrada. Em Abu Dhabi os pilotos tiveram que lutar contra o forte calor do deserto. Peter Besenyei decidiu a corrida, seguido de perto pelo americano Mike Mangold que, apesar de uma pequena lesão no pescoço, demonstrou a habilidade que o fez campeão da World Series em 2005. O britânico Paul Bonhomme ficou em terceiro e o americano Kirby Chambliss em quarto – um resultado frustrante para o atual campeão mundial.

Depois dessa experiência em Abu Dhabi, os pilotos estão preparados para as altas temperaturas no Rio, onde competirão com todas as forças para acumular pontos no ranking nesta segunda corrida da Temporada. Com o cenário do Pão de Açúcar de Açúcar, eles darão duas voltas no difícil circuito aéreo demarcado em Botafogo, competindo sob as regras do novo sistema de knockout (homem-a-homem).

**Mike Goulian não participará da etapa do Red Bull Air Race no Rio devido a compromissos previamente assumidos em um show aéreo.

Os pilotos

No Red Bull Air Race velocidade, habilidade e precisão são essenciais à vitória. Os pilotos têm que lidar com forças gravitacionais de até 10G e, às vezes, disparam pelo ar a velocidades que podem ultrapassar 400km/h a poucos metros do chão. Apenas os melhores pilotos do mundo possuem a experiência e a capacidade de suportar as exigências físicas e mentais da corrida aérea. Eles estão na melhor fase de suas carreiras: já conquistaram vários prêmios de pilotagem e acumulam milhares de horas de vôo. No ano passado no acampamento de classificação no Arizona, nos EUA, três novos pilotos provaram ter habilidade para se juntar ao grupo de elite que compete no Red Bull Air Race World Series. Em 2007 catorze pilotos competirão de igual para igual contra o relógio, viajando pelo mundo para participar de doze eventos espetaculares. Os pilotos vêm de várias partes do mundo com o mesmo objetivo – tornar-se o próximo campeão mundial do Red Bull Air Race.

Como funciona o Air Races

Os aviões

O Extra 300S é um dos aviões de acrobacias mais populares e comerciais da história da aviação. Fabricado na Alemanha é feito de uma combinação de fibra de carbono, tubulação de aço e folhas de alumínio que ajuda a reduzir o peso e aumentar a elasticidade. O Extra é usado por Nicolas Ivanoff e Klaus Schrodt.

Edge 540 é o mais usado. Uma aeronave de 310 cavalos com capacidade de atingir 427 km/h, asas altas e muito resistentes. A fuselagem é também estável ao extremo e resiste a forças de até 15G. O Edge é pilotado por Peter Besenyei, Alejandro Maclean, Mike Mangold, Kirby Chambliss, Paul Bonhomme, Frank Versteegh, Michael Goulian, Hannes Arch, Sergey Rakhmanin e Steve Jones.

O MX2 é uma aeronave de fibra de carbono, feito com materiais compostos avançados, é uma combinação de desempenho, qualidade e durabilidade. A aeronave é usada pelo piloto Nigel Lamb da equipe Brietling.

Pilões

Também chamados "Air Gates", os pilões sãoos obstáculos enfrentados pelos pilotos durantea as manobras em formato slalom na prova. Os pilões são infláveis que agüentam impactos sem qualquer conseqüência adversa para o piloto e para a aeronave. Quando atingidos os pilões se desintegram por serem leves e feitos de material de vela de barco, rompendo-se imediatamente ao serem atingidospelo avião ou hélice. Eles são trocados logo em seguida, não demorando mais que quatro minutos.

Os pilões são muito elásticos e podem suportar ventos de até 54 km/h sem saírem do local posicionados. Isso é possível por causa da forma de cone do pilão – a base mede 5 metros e o topo 75 centímetros. Os air gates têm 20 metros de altura e a distância entre cada par é de 10 a 14 metros.

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