Fases da lua

Mapas e Cartas

Mapas abrangem grandes regiões: o mundo, países, estados e municípios. Ou quaisquer outras grandes regiões. Cartas abrangem áreas menores. A Folha Topográfica é um tipo de carta que abrange áreas relativamente pequenas e é o tipo que serve para o que queremos: caminhadas.

Um mapa ou uma carta, pode ser planimétrica. Um mapa planimétrico bem conhecido são os mapas dos guias rodoviários. Cartas deste tipo mostram o terreno como algo plano.

Um mapa ou uma carta pode ser plani-altimétrica. Neste caso, não só mostram os mesmos detalhes do mapa planimétrico, como, também, mostram as alturas e profundidades através de curvas de nível.

Um bom modo de se ver uma curva de nível é fazer um bolo (de chocolate de preferência), daqueles que são meio cônicos, com um furo no meio…

Tendo o bolo, vá cortando-o em fatias horizontais, todas da mesma espessura. Depois, sem desmontar o bolo, dê uma olhada bem de cima, na vertical. Vê as marcas dos cortes? Pois elas são o equivalente às curvas de nível.

Nos mapas, as curvas de nível são como as marcas das fatias horizontais do terreno. Fatias com 20 ou 50 metros de espessura se a carta estiver nas escalas de 1:50 000 ou

1:100 000, respectivamente. Quanto mais próximas as curvas de nível estiverem umas das outras, mais íngreme o terreno. Quanto mais afastadas as curvas, mais suave e plano é o relevo.

 

Escala

Mapas são como a imagem reduzida do terreno. Mas quão reduzidas? É aí que entra a escala do mapa. Digamos que ele seja na escala de 1:1000. Isto significa que as coisas nele desenhadas são 1000 vezes menores que na realidade. Um risco de 1 cm teria, na realidade, 1000 cm (10 m). Para nós, andarilhos, o bom mapa deveria ter a imagem do terreno reduzida em 25.000 vezes, ou seja um mapa na escala de 1:25 000. Mas, infelizmente, no Brasil cartas nesta escala são raras.

As cartas mais comuns são as elaboradas pelo IBGE e/ou Exército. As que nos são mais úteis estão nas escalas de 1:50 000 ou 1:100 000. Nelas, infelizmente, não dispomos de tantos detalhes quanto normalmente precisamos. Cartas em 1:200 000 ou menos detalhadas não nos servem.

 

Grade de Coordenadas

Uma das primeiras coisas que se nota numa carta é que ela é toda coberta por um quadriculado de finas linhas. Chamamos a isto de grade de coordenadas. As linhas que correm no sentido vertical representam os meridianos. As linhas horizontais representam os paralelos.

Nas cartas náuticas, nos mapas terrestres de grande abrangência (mapa-mundi, de países ou estados) nota-se que as linhas verticais (meridianos), ou contrário das horizontais (paralelos), são curvas, encontrando-se nos pólos. Esta é a grade de Coordenadas Geográficas, cujos valores são medidos em graus, minutos e segundos. Existem, também, cartas cuja grade de coordenadas é formada por linhas retas. Esta grade de linhas retas tem o nome de seu inventor: Mercator… 

mercator

Gerardus Mercator, também conhecido como Gerardus Kremer, inventou, em 1569, a mais famosa das projeções usadas em cartografia. A projeção cilíndrica.

Hoje, usamos uma variante da projeção de mercator: a (projeção) Universal Transversa de Mercator ou UTM. Esta difere da original apenas pelo fato do ponto central da projeção estar situado no paralelo mais conveniente aos usuários do mapa em questão. Um detalhe que não nos interessa muito, no momento.

MapaCipo

Já nas cartas topográficas, a grade de coordenadas está ligada a um sistema de coordenadas retangulares métricas, ou seja, as distâncias entre as linhas são medidas em metros e não em graus. Isto facilita (e muito!) a medição das distâncias, diretamente na carta.

Nas cartas topográficas em 1:50000 e 1:100000, cada quadrícula tem exatamente 4 x 4 centímetros. Na carta de 1:50000, isto significa intervalos de 2 km, e nas cartas em

1:100 000, 4 km. Nas margens da área desenhada, vemos números como 7872, o que significa que aquela linha está a 7872 km da linha de origem (que está 10.000 km ao sul do equador). Os valores métricos das coordenadas crescem do sul para o norte (de baixo para cima) e do oeste para o leste (da esquerda para a direita). Parece um tanto confuso? Na verdade, isto não lhe vai incomodar muito. Basta lembrar que: numa carta topográfica o norte sempre está no topo da carta, e o leste à margem direita.

 

Declinação Magnética

declinacao-carta[1]

Em todas as cartas impressas pelo IBGE, no canto inferior direito, encontraremos uma figura semelhante a esta. Nesta figura encontramos diversas informações:

1 – a declinação entre o Norte Magnético e o Geográfico (seta vermelha da esquerda) e o ano de referência.

2 – a taxa com que varia tal declinação (caixa vermelha, embaixo).

3 – o nome da folha topográfica.

Usando estas informações, podemos calcular a declinação magnética atual. Sabemos que (neste caso) ela cresce 8 minutos anualmente, portando, desde 1977 até hoje (1999) ela já cresceu (1999-1977)x8= 176 minutos, que dividido por 60 dá 2,933º ou seja 2º 56′ (dois graus e cinquenta e seis minutos: quase 3 graus!).

Assim, hoje, a declinação magnética é de 18º41′ + 2º56’=21º37′.

Desta forma, mesmo usando um mapa antigo, podemos ainda atualizar parte das informações que ele contém.

NOTA: A parte dos minutos foi obtida assim:   0,93333° x 60 = 56′ (se quiser em segundos, multiplique por 60 de novo  0,933° x 60 x60= 3358,8″).

 

Interpretando as Curvas de Nível

FotoMapa.jpg (86346 bytes)

Eis aí uma foto da região de Belo Vale-MG (merece o nome, né?)  logo abaixo, um esboço de como seriam as curvas de nível de parte da região. No esboço, as manchas verdes são áreas de vegetação mais densa. As linhas vermelhas são as estradas. Os quadradinhos pretos são casas.

Compare as duas imagens. Note que não se consegue realmente VER o rio. Apenas achamos que ele está ali devido ao que PARECE ser uma mata ciliar (falaremos destas matas depois).

As curvas de nível são equidistantes, isto é, são sempre separadas pela mesma distância vertical (desnível). Nas cartas de 1:100 000 esta equidistância é de 50 metros. Em cada grupo de 5 curvas de nível uma recebe o valor da altitude. Não confunda altitude com altura. A altitude é sempre contada a partir do nível do mar, enquanto a altura pode começar a ser contada de onde você quiser. Note que no esboço acima eu não incluí qualquer altitude, pois as deconheço. Note, também, que não indiquei uma escala, pois não tinha como obter as dimensões a partir da foto acima. O desenho que eu fiz nem mesmo é um croqui, pois não indica qualquer distância.

 

 

 

Como Escolher Sua Mochila

A escolha da mochila certa exige atenção. A mochila ideal é aquela que mais se adapta às suas atividades e à sua estrutura física. Conhecer bem as regulagens e saber arrumá-las da melhor forma são detalhes que aumentam a harmonia de seu relacionamento com o equipamento e lhe permitem desfrutar melhor as facilidades que ele lhe oferece.
A variedade de modelos, cores, tamanhos e preços pode confundir. Preste atenção aos seguintes itens:

Tamanho

O tamanho de uma mochila é determinado pela sua capacidade em litros. Isso sempre soa muito abstrato para quem está pouco familiarizado com o assunto e pode não significar absolutamente nada para quem está comprando sua primeira mochila. As pequenas em geral têm capacidade para 25 a 40 litros. A capacidade das médias varia de 45 a 60 e as grandes, também chamadas de cargueiras podem carregar de 60 a 90 litros. Pense primeiro em que atividade você vai estar realizando com a mochila. Existem mochilas especiais para bike, montanhismo ou caminhadas. Se você precisa de uma mochila polivalente, é melhor optar por uma média com bons recursos de regulagem. É preciso manter a carga bem firme mesmo quando a mochila não estiver totalmente cheia. Também é bons ter opções para atar isolantes e outros acessórios à estrutura externa da mochila. Tenha sempre em mente que encher demais uma mochila pode comprometer sua durabilidade.

Custo x Benefício

Materiais mais resistentes e acabamento de melhor qualidade podem custar um pouco mais na hora da compra, mas tendem a durar mais. Atualmente as mochilas estão bastante evoluídas e apresentam uma série de soluções específicas para as atividades às quais se destinam. Por isso é melhor não tentar comparar o preço da “pequenina” com o da “grandona”.
Se você já está praticando atividades como montanhismo, caminhadas e cicloturismo há algum tempo, tenha em mente que a mochila é um item fundamental. Investir um pouco mais para ter o que o mercado oferece de melhor pode significar anos de tranquilidade.

Ergonomia

ergonometriaEste conceito refere-se à ajustabilidade dos objetos à anatomia humana. No caso da mochila ele é fundamental. Proporcionar transporte de carga em harmonia com a constituição física humana é a principal função da mochila. Na hora de escolher a sua, preste muita atenção em como ela se ajusta às costas e aos quadris. As mulheres devem verificar se a curvatura das alças não está incomodando na altura dos seios. Depois de algumas horas de caminhada, alças inadequadas podem machucá-los

Volume externo

Bolsos laterais e traseiros são interessantes para separar a bagagem e manter determinados itens sempre à mão. Entretanto, bolsos externos podem se enroscar facilmente quando se caminha em mata fechada ou atrapalhar a locomoção em lugares muito movimentados como rodoviárias e aeroportos. O ideal é que a mochila seja mais estreita que seus ombros, mais baixos que sua cabeça e tenha perfil achatado sem bolso traseiro. Os modelos com bolsos destacáveis, que podem ser usados como pequenas mochilas de ataque são muito interessantes.

Como regular a mochila

Mochilas modernas têm várias regulagens e é fundamental conhecer suas funções para poder adequá-las a cada situação. Conhecer os detalhes de sua mochila e saber fazer a regulagem correta pode salvar uma viagem. Com exceção da regulagem dorsal, todas as outras devem ser ajustadas toda vez que se veste a mochila, pois dependem da carga, do terreno, da roupa e até do humor do dono
Quanto mais técnica for a atividade mais se exige estabilidade da mochila e mais apertadas devem ser as regulagens.

Regulagem dorsal

dorsalNormalmente é a única regulagem fixa da mochila, ou seja, você regula apenas uma vez de acordo com o tamanho do seu tronco. Faça essa regulagem de maneira muito atenta e de preferência com o auxílio de alguém. Se for mal feita, esta regulagem poderá sobrecarregar os ombros.

Fitas de compressão lateral

compresorasEste tipo de regulagem se torna especialmente importante para mochilas com meia carga, pois permite compactar a carga mais perto das costas. O ideal é deixar a mochila achatada e rígida. O sistema mais comum é o de duas ou três fitas horizontais em ambas as laterais da mochila. A regulagem é feita com fivelas de nylon do tipo “só puxar”. É bom que se tenha pelo menos quinze centímetros de fita sobrando para prender apetrechos (o isolante, por exemplo). Neste caso fivelas tipo macho-fêmea” facilitam ainda mais a operação.

Barrigueira

rinoneraEste é o acessório mais importante da mochila, média ou grande. Fuja das mochilas com regulagem fixa, ou seja, aquelas que além da fivela principal da barrigueira tem uma outra que fixa a regulagem. No mínimo um dos lados deve ter regulagem livre: ajustável sem que seja preciso desconectar a fivela principal. Certifique-se também se a regulagem mínima da barrigueira vai se ajustar adequadamente quando você estiver magrinho ou caminhando sem camisa. Algumas pessoas chegam a emagrecer até cinco quilos numa caminhada de quinze dias em terreno difícil ou altitude. Não se esqueça de que a função principal da barrigueira é transferir o peso da mochila para os quadris. Barrigueiras fofinhas e com aparência confortável podem se tornar um martírio sob uma mochila carregada, e normalmente perdem muito em durabilidade.mochilajuste2

Muitas mochilas pequenas e leves têm barrigueiras de fita que não transferem carga para a cintura. Elas funcionam com estabilizadores e são muito úteis para escalar, correr ou caminhar em terrenos acidentados. Fique atento também para a fivela. Existem muitos modelos diferentes e alguns deles podem quebrar se utilizados de forma exigente, principalmente se forem de plástico. As boas fivelas são de nylon e geralmente fazem um sonoro “clac” quando fecham.

Alças principais

alzasAssim como na barrigueira, as alças devem ser estruturadas (semi-rígidas) para melhor eficiência e durabilidade. As alças”acolchoadas” ou “fofinhas” acabam se deformando e tendo a superfície de contato diminuída. A regulagem das alças pode ser de cima para baixo, quando as fivelas são fixas nas extremidades das alças, ou debaixo para cima quando as fivelas são fixas na base da mochila.

Estabilizador lateral

lateralesItem responsável pela estabilização do movimento lateral da mochila sobre as costas, deve ser regulado após a barrigueira e as alças terem sido apertadas, pois sua regulagem muda drasticamente a cada situação.mochilajuste4

Estabilizador superior

superioraMantém a mochila próxima das costas e desloca o peso para frente, o que aumenta a eficiência da barrigueira. Muitas mochilas permitem regular a altura desta inserção, o que deve ser feito depois da regulagem dorsal. O ideal é que ela se mantenha alguns centímetros acima dos ombros.mochilajuste3mochilamanos

Estabilizador peitoral

pecto2É uma ótima solução para cargas pesadas, terrenos acidentados e caminhadas longas. Evita que as alças entrem em baixo dos braços e permite transferir o “puxão da mochila” (tendência da mochila cair para trás) para a área peitoral, aliviando os ombros. Mudando-se a regulagem do estabilizador peitoral durante o decorrer do dia, ou mesmo soltando-a algumas vezes, alivia-se bastante o desconforto na parte superior do tronco.

Como distribuir o peso na mochila

O bom equilíbrio da mochila nas costas é fundamental para o conforto e desempenho do usuário. A distribuição dos equipamentos na mochila muda de acordo com a atividade a ser praticada:

Caminhadas leves (terrenos suaves e descampados): coloque o material pesado o mais alto possível e perto das costas., de forma a manter o centro de gravidade da carga na altura dos ombros.

Caminhadas médias (terrenos acidentados e trilhas em mata) e escaladas: em situações que exigem passos altos, pulos, agachamentos e balanços laterais, o centro de gravidade deve ser baixado para a altura do meio das costas e próximo à mesma. Uma mochila grande, com centro de gravidade alto, pode derrubar seu dono durante um agachamento. A colocação do material mais pesado no lugar certo também facilita a operação de colocar e tirar a mochila sem ajuda.

Caminhadas difíceis (terreno muito acidentado e mata fechada) e grandes cargas: em expedições pela mata atlântica ou aproximações de grandes montanhas, pode-se colocar o equipamento pesado no fundo da mochila, o que permite maior liberdade de movimentos e,conseqüentemente, menor desgaste físico durante a jornada.

Nova avalanche no Mont Blanc mata dois alpinistas

Montanhistas ingleses foram surpreendidos por uma avalanche quando escalavam a montanha mais alta dos Alpes

 O Ministério das Relações Exteriores da Inglaterra informou que dois alpinistas do país morreram ao tentar escalar o Mont Blanc, que com seus 4.810 metros, é a montanha mais alta dos Alpes.

Os montanhistas eram James Atkinson e Rob Gauntlett, ambos de 21 anos. Gauntlett era conhecido por ser um dos mais jovens montanhistas ingleses a conseguir escalar o Everest, em 2006, então com 19 anos. Continue lendo Nova avalanche no Mont Blanc mata dois alpinistas

Turista tcheco morre na montanha Eslovaca Tlstá

Montenegro Tlstá nas montanhas Great Fatra–/> Montanha Tlstá   /* < ![CDATA[ */ fotogallery.fillArray( 0, '', 'http://media.novinky.cz/048/150489-article-hi6tx.jpg', 'http://media.novinky.cz/048/150489-gallery-hi6tx.jpg', 400, 285, 700, 500, 'Hora Tlstá v pohoří Velká Fatra','','','',''); /* ]]> */ /* < ![CDATA[ */ fotogallery.init('zahranicni'); /* ]]> */   Morreu no domingo um turista tcheco na montanha eslovaca Tlstá, na cadeia Grandes Fatra. O montanhista saiu da trilha marcada e escorregou, caindo  de grande altura. Foi resgatado, mas depois sucumbiu devido a graves lesões internas. 15.12. 2008 12:14 – BRATISLAVA O turista tcheco vinha do topo da caverna Tlstá quando saiu do caminho demarcado.  Tropeçou e caiu na borda da rocha  "Nestes lugares não havia neve, provavelmente escorregou sobre as folhas molhadas. Após a queda ele estava consciente e pediu ajuda pelo telefone celular. Após a chegada da equipe de salvamento, ele continuou a se comunicar, mas tornou-se inconsciente", disse Jana, dos serviços de socorro. As vítimas mais frequentes dodas montanhas eslovacas são visitantes provenientes da República Checa e Polônia. Este ano, nas montanhas eslovacas, mais de dez pessoas morreram e 17 pessoas morreram no ano passado. O Tlstá tem 1373 m e pode ser alcançado por trilha.

Montanhismo e Aventura