Um contingente de 25 bombeiros trabalhou durante toda a noite e parte da manhã desta terça-feira para debelar o incêndio, que atingiu uma área de costão rochoso, com vegetação rupestre, numa região rica em bromélias e outras espécies raras, segundo o administrador do parque, Adriano Lopes de Mello.
A administração do parque já recolheu pelo menos três balões apagados dentro dos limites da unidade desde o início do ano. A maioria é proveniente de São Gonçalo e chega ao parque devido às correntes aéreas da região. Devido à possibilidade de intensificação da soltura por conta de datas comemorativas – e à estiagem, que aumenta o risco de incêndios florestais nesta época do ano – a administração do parque está promovendo o mapeamento dos pontos de soltura no entorno da unidade.
No ano passado, o Parque da Tiririca registrou somente um incêndio que teve como causa a queda de balão, atingindo uma área de mil metros quadrados. A unidade conta com um Núcleo de Prevenção de Incêndios, que monitora constantemente os limites e entra em alerta máximo quando o risco de incêndios aumenta.
Desde o final de semana o Índice de Risco de Incêndios Florestais, divulgado diariamente pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF/RJ) e Corpo de Bombeiros, está no nível Alto nas Regiões Metropolitana, Noroeste e Sul, o que aumenta a probabilidade de ocorrência de incêndios florestais. Com isso, também podem ser elevadas as punições por conta da soltura de balões.
Em abril foi lançado o Plano de Prevenção e Controle de Incêndios Florestais, com a participação do Corpo de Bombeiros, IEF/RJ e Ibama. Com investimentos de R$ 10 milhões para a compra de um helicóptero e equipamentos, o plano prevê várias ações, entre as quais sistemas de monitoramento das unidades de conservação e distribuição de material de conscientizaçã