Pesquisa do instituto brasileiro usou imagens de satélite e dados de expedição.
Com nova medida, rio ultrapassa os 6.992 km, contra 6.852 km estimados para o Nilo.
Pesquisa do instituto brasileiro usou imagens de satélite e dados de expedição.
Com nova medida, rio ultrapassa os 6.992 km, contra 6.852 km estimados para o Nilo.
O trabalhando foi desenvolvido levando em conta duas metodologias dos dados de satélite e o software de geoprocessamento Spring, do Inpe. A margem de erro ou diferença entre as metodologias é menor do que 250 m, considerada bastante aceitável, informou a equipe do instituto em comunicado oficial.
A conclusão foi beneficiada por dados obtidos um ano atrás, por uma expedição que incluía, além de representantes do Inpe, cientistas do Instituto Geográfico Militar do Peru, da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os integrantes da expedição conseguiram determinar as vertentes mais distantes do Amazonas, e sua jornada foi documentada também por imagens do satélite sino-brasileiro Cbers (pronuncia-se "Cibers").
Segundo os pesquisadores, a mesma metodologia poderá ser empregada, no futuro, para qualquer grande rio do planeta. A pesquisa vai ser apresentada à comunidade científica no Simpósio Latino-Americano de Sensoriamento Remoto, que acontece em setembro, em Cuba.