Bombeiros, brigadistas do ICMBio e voluntários trabalharam durante noite e madrugada
Brasília (21/10/2015) – O incêndio que castigava há cinco dias o Parque Nacional da Serra do Cipó, em Minas Gerais, foi extinto na tarde desta quarta-feira (21), de acordo com boletim expedido no início da noite pelas equipes do parque e da APA do Morro da Pedreira. A estimativa é de que foram queimados 6 mil hectares de vegetação no parque e 4 mil hectares na APA.
Brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), bombeiros e voluntários trabalharam durante noite e madrugada e conseguiram conter as chamas no final da manhã. À tarde, uma chuva ajudou a completar o trabalho. A área continua sendo monitorada, pois ainda há pequenos focos de incêndio na parte externa do parque, na região da Serra dos Alves, e na APA, que fica ao lado.
Nesta quinta-feira (22), equipes do ICMBio farão um sobrevoo para checar as informações das brigadas e ter uma ideia mais precisa dos danos. Enquanto isso, o parque continuará fechado à visitação. A orientação da chefia é só reabrir a unidade após o rescaldo e a confirmação de que não há mais risco de fogo em todos os setores da unidade.
As equipes do parque e da APA aproveitaram para agradecer o apoio que receberam da população local. Além de doar alimentos, água mineral e reidratantes para os brigadistas nas frentes de fogo, atendendo a um apelo dos gestores do ICMBio, muitos dos moradores atuaram como voluntários, tanto nas frentes de combate ao fogo como na distribuição das doações, na logística e em funções administrativas.
O agradecimento foi estendido, ainda, ao Governo do Estado de Minas que cedeu homens do Corpo de Bombeiros, para auxiliar no combate direto às chamas, e um helicóptero para o transporte de brigadistas. O transporte foi fundamental para que se pudesse atingir áreas montanhosas de difícil acesso no interior do parque, que sofriam com o fogo.
Serviço:
Mais informações pelo telefone (31) 3718-7475 e e-mail romina.silva@icmbio.gov.br. Falar com a analista ambiental Romina Belloni