Somados aos anteriores, registrados desde novembro do ano passado, os casos de ocorrência da doença entre humanos já chegam a 13, com seis mortes. Dos outros oito casos suspeitos notificados no mesmo período, cinco foram descartados e três seguem em investigação.
O atual estado de alerta contra a doença se mantém e se amplia desde novembro, quando técnicos da Secretaria da Saúde detectaram mortandade de bugios em matas ciliares do noroeste do Rio Grande do Sul e constataram que a causa era a febre amarela silvestre. Desde então a vigilância sanitária vem observando que o vírus se espalhou em direção ao sudoeste, ao centro e ao nordeste do Estado e ampliou a vacinação para 182 municípios. A lista foi aumentada para o número atual no sábado passado (28 de março) com a inclusão de 24 municípios. Nesta semana o Estado recebeu mais um milhão de doses da vacina para ampliar também a imunização, que já chegou a cerca de 2 milhões de pessoas.
Transmitido para macacos e humanos por mosquitos que vivem em matas, o vírus da febre amarela afeta sobretudo o fígado, o rim e o sistema de coagulação do sangue. A doença leva à morte em quase metade dos casos. Em todas as ocorrências registradas no Rio Grande do Sul as pessoas foram infectadas em zonas rurais.