Ontem à tarde, cinco jovens faziam uma trilha na Pedra da Gávea, quando um raio atingiu o grupo. Uma estudante de 24 anos morreu. Ela chegou a ser levada para o hospital, mas nã
Ontem à tarde, cinco jovens faziam uma trilha na Pedra da Gávea, quando um raio atingiu o grupo. Uma estudante de 24 anos morreu. Ela chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu.
Os quatro jovens que estavam com a estudante sofreram queimaduras. Ninguém ficou em estado grave. Mas abalados com o acidente, eles e as famílias não quiseram relembrar o susto que tiveram no alto da montanha.
Nuvens escuras anteciparam um temporal. Minutos depois, vieram a chuva e os raios. Um deles caiu próximo dos jovens, e a estudante de 24 anos morreu. Ela chegou a ser socorrida por bombeiros e, depois, levada para o hospital, mas não resistiu.
A morte da estudante traz de volta o alerta: a necessidade de precaução, principalmente durante o verão – época do ano que concentra o maior índice de quedas de raios. Só no último domingo, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no Estado do Rio de Janeiro, foram registradas 128 descargas.
A queda de um relâmpago pode ter um impacto de um milhão e 140 vezes mais forte do que um choque em uma tomada de 110 volts. Já a temperatura da descarga chega a variar até 25 mil graus. No ano passado, o Brasil foi atingido por 60 milhões de raios. Os números são do INPE. Para este ano, a expectativa é chegar à mesma marca.
A família de Vanessa Alves de Assis Vieira de 24 anos esteve no IML nesta manhã para reconhecer o corpo. O enterro deve ser ainda hoje, no Cemitério de Irajá. O padrasto da menina está inconsolável.