Centenas de habitantes de Melipeuco deixaram suas casas após a erupção do Llaima.
A coluna de fumaça e cinzas subiu 3Km sobre a cratera do vulcão.
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Centenas de habitantes de Melipeuco deixaram suas casas após a erupção do Llaima.
A coluna de fumaça e cinzas subiu 3Km sobre a cratera do vulcão.
Centenas de habitantes do povoado de Melipeuco, na região chilena da Araucanía, saíram de casa e passaram a noite em abrigos improvisados devido à erupção do vulcão Llaima, informaram nesta quarta-feira (2) as autoridades (veja a foto aqui).
O Llaima, de 3.210m de altitude, entrou em erupção às 19h20 de Brasília da terça-feira e lançou nuvens de cinzas, fumaça, além de várias correntes de lava até as 2h de Brasília desta quarta, informou à rádio "Cooperativa" Edgardo Barros, prefeito de Melipeuco, o povoado mais exposto à atividade vulcânica.
A coluna de fumaça e cinzas subiu 3Km sobre a cratera do vulcão, situado 76Km a leste de Temuco e a cerca de 700Km de Santiago, na Cordilheira dos Andes.
Carmen Fernández, diretora do Escritório Nacional de Emergência, disse que durante a noite cerca de 140 turistas e oito trabalhadores do Parque Nacional foram desalocados. No parque, ainda permanecem outras 53 pessoas, "mas longe dos setores mais perigosos".
A área do vulcão, em cujas proximidades ficam também as localidades de Lonquimay, Cherquenco, San Patricio e Vilcún, foi declarada "em alerta amarelo", mas os especialistas descartaram algum aumento da atividade, por enquanto.
"Há saída de lava, mas não de maneira contínua, o que é mais tranqüilizador. Se fosse contínua, seria preciso evacuar em massa a população de maior risco", disse Carmen Fernández aos jornalistas.
O vulcão Llaima é considerado um dos mais ativos do Chile e já apresentou antes várias eruções de grande magnitude, a última delas em 1994.