Acordei com o dia claro e o Alessandro em pé na minha frente reclamando que eu não tinha feito a comida deles, olhei para o fogareiro e o gás havia acabado e a água na panela estava fria. Perguntei as horas e eram sete da manhã. Alguns minutos depois chegaram Thatianna e para minha surpresa, Rodrigo, cujo apelido é Mestre, e Daniela também. Daniela xingava muito e dizia a todo momento que iria voltar dali. Thatianna se desculpava por estar dando trabalho, mas não víamos um jeito de deixar elas voltarem sozinhas, tentei convencê-las a ir pelo menos até o Açú, pois poderiam de repente acompanhar algum outro grupo descendo.
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Lua de Mel de Aventura
Dia 03/01/2002 – Chegando em Palmas:
A nossa preparação para esta viagem foi bem corrida em virtude de estarmos chegando de uma outra viagem, Simone e eu estávamos em Boa Esperança no sítio do meu cunhado passando o Reveillon. Compramos os nossos mantimentos no dia 2 e arrumamos as mochilas no mesmo dia, ficamos sem dormir e chegamos a rodoviária às 4:00 da manhã, fomos até Mangaratiba e pegamos um barco para Palmas, que parecia ter sido fretado por nós, já que só havíamos nós dois no barco. Continue lendo Lua de Mel de Aventura
Ilha Grande, muito grande
Essa viagem já tinha sido marcada desde o início do ano pelo meu professor de Biologia, o Douglas, mas foi difícil confirmar. A maioria queria ir pra Itatiaia, mas devido a alguns problemas só sobrou Ilha Grande como opção, isso faltando dois dias pra viagem, que foi decidida na comemoração do aniversário da Tainá.
A expectativa era de que fosse um grupo grande com o Douglas. Ao chegar na rodoviária encontramos meu professor com mais sete e viríamos a encontrar mais umas vinte pessoas em Mangaratiba. Mas no fim, apenas quinze pessoas iriam fazer o percurso, sete do nosso grupo e mais oito do meu professor.
Petrópolis – Teresópolis 2
A previsão do tempo era de pancadas esparsas no primeiro dia e tempo nublado nos dois dias seguintes e tivemos muita sorte pois só pegamos uma pequena garoa no início da subida do Açú, depois o tempo abriu totalmente.
Estrada Real
Tudo começou quando eu ganhei de presente o Guia Estrada Real do site Trilhas e Aventuras por colaborar com as estórias de viagens do nosso grupo. Comecei a estudar a idéia e decidi fazer o caminho. Confesso ter achado um pouco de loucura no início, mas fui acostumando com a idéia de andar do Rio a Juiz de Fora.
Descobrindo o Cocanha
Encontramos três pessoas no cume do Cocanha, e como havíamos visto no mapa que havia um lugar chamado Platô do Céu, resolvemos conferir. Nem subimos o cume do Cocanha e continuamos andando até uma trilha que descia vertiginosamente, sempre com vista para a Pedra da Gávea. Como já eram 17:10, e queríamos ver o pôr do sol, resolvemos deixar para o dia seguinte a ida ao Platô do Céu.
Pico das Agulhas Negras
Nos deparamos então com uma enorme pedra e o pessoal avistou um grampo no alto. Tentamos subir de alguma forma, mas não conseguimos. Comecei a contornar a pedra para a direita, tentando achar alguma passagem e fui vendo que a pedra ia ficando cada vez mais alta e íngreme. Ao escutar o resto do grupo perguntando se era aquele o caminho, disse que ainda não havia achado, pois não tinha certeza ainda. Finalmente achei uma fenda e comecei a subir para a esquerda, mas passei por alguns caminhos bem difíceis.
Pico do Papagaio – Ilha Grande
Procurei informações sobre a trilha na internet, mas não foi muito fácil. Ao invés de dar dicas sobre a caminhada, a maioria das páginas aconselhava procurar um guia, pois a trilha não estava em boas condições. E realmente não estava.
Ano Novo no Peito do Pombo
Luizão, Fernanda e Xanda se distanciaram bastante de nós e quando chegamos no rio lá em baixo tivemos uma surpresa, era impossível passar por causa da força da água, o primeiro grupo estava bem adiantado e já deve ter pego o rio forte, mas deviam ter conseguido. Continue lendo Ano Novo no Peito do Pombo
A Travessia Petrópolis-Teresópolis
Comecei a ficar preocupado. Luizão estava determinado a seguir por ali, e não adiantou eu e Filipi pedirmos calma para estudar a situação. Luizão impaciente e teimoso que é, foi em frente, vendo um tótem mais abaixo e traçando uma reta começou a avançar se agachando para se manter próximo a pedra. Vendo aquilo e antevendo uma possível tragédia, quase implorei para ele não ir, dizendo que eu estava com medo, foi o que fez ele pensar.
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