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Um canoísta britânico desaparecido no mar em 2002, o qual a própria família já dava como morto, se apresentou espontaneamente no domingo a uma delegacia de polícia no centro de Londres.
Segundo um porta-voz da polícia, o canoísta se identificou como John Darwin, que havia desaparecido na região de Hartlepool, no norte da Inglaterra. Ainda não se sabe onde ele passou os últimos cinco anos.
"Ele está bem e saudável e a família já foi avisada sobre seu paradeiro", afirmou o porta-voz.
A polícia vai interrogar John Darwin durante os próximos dias para continuar a investigação sobre seu desaparecimento.
Os restos da canoa do inglês foram encontrados em Seaton Carew, praia ao norte da Inglaterra, em março de 2002. Apesar da tentativa de resgate, a equipe de buscas não encontrou o canoísta e assumiu que ele havia se afogado.
John Darwin foi visto pela última vez no dia 21 de março, quando entrou no mar com seu caiaque, por volta das oito horas da manhã.
Darwin, que na época tinha 51 anos, trabalhava na delegacia de polícia da região. Os colegas notaram o seu desaparecimento quando ele não apareceu para trabalhar naquela noite.
A mulher de Darwin, Anne, afirmou, seis meses depois do desaparecimento, que queria apenas poder enterrar o corpo do marido. "Eu me sinto no limbo, não há nada que possa fazer para marcar a vida de John", afirmou.
Segundo alguns vizinhos da família, Anne emigrou para a Austrália no ano passado, mas os dois filhos do casal continuam morando na Grã-Bretanha.