Uma mega ciclovia com 70 mil quilômetros de extensão será contruída na Europa até 2020. A “EuroVelo” ligará 43 países em um total de 14 rotas de diferentes tamanhos. Ela poderá ser utilizada tanto por turistas em grandes viagens quanto pelas populações locais no deslocamento do dia a dia.
O feriado do dia 15 de novembro terá uma atração na cidade de São Roque, no interior de São Paulo. Até 18 de novembro será realizado o sexto Encontro Nacional de Cicloturismo e Aventura, criado para reunir os amantes por bicicleta, natureza e aventura de todo o Brasil.
O encontro terá quatro dias de duração, com diversas atividades programadas, tais como passeios, exposições fotográficas, palestras relacionadas a ciclismo, saúde, mecânica e viagens. Os participantes ainda terão muitas oportunidades de se confraternizar e trocar experiências.
Os organizadores do evento, pertencentes ao Clube de Cicloturismo do Brasil, garantem que se trata do maior encontro do gênero no país. Desta vez são esperados aproximadamente 200 cicloturistas, desde gente muito experiente até aqueles que ainda dão as primeiras pedaladas.
Atrações – Durante o encontro será realizado um curso de Mecânica de Emergência para bicicletas, com a intenção de ajudar os bikers a resolver problemas comuns em simples passeios ou longas viagens sobre duas rodas. Outra palestra importante é a de Roteiros de Cicloturismo, que falará das características dos roteiros oficiais mais procurados por cicloturistas brasileiros, tais como Circuito Vale Europeu, Caminho da Fé, Caminho do Sol e Santiago de Compostela.
Serviço
Evento: VI Encontro Nacional de Cicloturismo e Aventura
Data: 15 a 18 de novembro
Local: São Roque (SP)
Endereço: Centro Cultural Brasital – Av. Aracaí, 250 – Centro
Inscrições: Clube de Cicloturismo (Rodrigo ou Eliana) – (11) 8242 3092
Sempre que eu viajo para Campos fico admirando aquela fabulosa montanha. Logo depois do carnaval em São Thomé das Letras, resolvi fazer um circuito, sair pedalando da BR-101, na altura de Macaé, em direção a Glicério, subir o Frade e depois seguir para Sana. Se desse tempo, também voltar pedalando até em casa. Vini Held veio comigo e iríamos encontrar Mônica e Junior em Sana.
SÃO PAULO – Bicicleta, bike, magrela… Não importa como é chamada. O fato é que ela caiu nas graças dos brasileiros, que estão lançando cada vez mais roteiros para os interessados em pedalar Brasil afora para conhecer os encantos do país. Segundo a Associação Brasileira de Veículos Ciclomotores (Abraciclo), a frota nacional de bikes é 45 milhões. Somando-se os fabricantes independentes, esse número pode chegar a 70 milhões de magrelas em circulação.
Na cidade de São Paulo, a novidade é que agora o turista pode levar a bicicleta nos trens e no metrô . Assim, ele pode conhecer parques, museus e cidades como Paranapiacaba, Jundiaí, Mogi das Cruzes e Mauá a partir de R$ 2,10.
Rotas mais longas também são procuradas como o “Circuito do Vale Europeu”, em Santa Catarina. Foi inaugurado em novembro de 2006. O roteiro, criado por Garcia e Rodrigo Telles (diretores do Clube do Cicloturismo) tem 300 quilômetros e passa por dez cidades.
Há ainda os que partem em aventuras por iniciativa própria, como no caso do jornalista Cláudio Souza, que recentemente cruzou três estados do Nordeste, de Recife a Natal, completando 370 quilômetros de pedaladas. Ou ainda, o peruano Marco Antonio Añazgo, que viaja pela América Latina sobre duas rodas . Outro roteiro que pode ser feito de bicicleta no interior de São Paulo percorrendo as cidades do chamado caminho da fé.
Era uma quarta-feira 20 de abril, véspera do feriado de Tiradentes. Fui na rodoviária comprar passagem para Tombos – MG, porem não tinha mais. A cidade mais próxima que teria vaga era para Carangola – MG, então comprei duas passagens para mim e Xanda. Chegamos em Carangola as 6:30 h da matina de quinta-feira, fui me informar sobre o ônibus que iria até Tombos – cidade onde inicia-se o Caminho da Luz, mas havia saído um as seis e só teria outro as nove. Nesse exato momento começava a aventura. Perguntei para o funcionário da Viação Real, responsável pelo trajeto:
Qualquer um fica fascinado quando assiste competições de aventura e não foi diferente comigo. A medida que elas foram se tornando cada vez mais populares e mais acessíveis com as competições nacionais e de duração de 1 ou 2 dias, eu e meus amigos começamos a pensar cada vez mais na hipótese. Foi quando eu tomei conhecimento de uma corrida que haveria no final de outubro e pensando nisso, comprei minha bicicleta e entrei de cabeça nesse novo esporte. Faltava agora treinar e inventei de ir visitar meu amigo Billy que estava agora morando em Juiz de Fora, só que eu iria pedalando! Comecei a contar minha idéia para Alessandro que também se animou e tratou de procurar uma bicicleta usada para comprar. A idéia seria comprá-la, mas deixar lá em Minas com Filipi Billy Jean que queria uma bike para poder competir comigo na corrida de aventura. Logo Luizão ficou sabendo e resolveu montar uma boa bike com as duas que ele tinha em casa. Com alguma ajuda minha e uma ou outra peça da outra bike, finalmente ressuscitamos uma bicicleta que já estava guardada a um bom tempo toda desmontada.